Dia de compras na volta às aulas

Tablets entraram para a lista de material em Santa Maria

Luiz Valério Seles, especial

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Uma das novidades que vêm aparecendo nos últimos anos são os tablets. A ideia é utilizar os livros digitais, passando as leituras dos livros de papel para o equipamento. Algumas livrarias da cidade já registram, inclusive, queda na área de faturamento relativa aos livros didáticos, já que, com os produtos digitais, a compra é feita diretamente com as editoras.

Além disso, como em toda ideia nova, as primeiras experiências podem causar transtornos. Albimari Cristina Damião, empresária de 44 anos, tem duas filhas gêmeas que estão começando o Ensino Médio em um colégio particular. Neste ano, a escola resolveu começar a utilizar tablets nas salas de aula. A ideia é usar de forma integrada os livros impressos e os aplicativos digitais do material didático nos tablets, complementando o aprendizado. Albimari diz que achou a ideia bem interessante e quer ver como vai funcionar na prática, mas o problema são os gastos do investimento:
- Em reunião, eles (escola) falam que não é obrigatório, mas na verdade o aluno tem que ter o tablet. Tu sentes como se estivesse se casando com o colégio - comenta.

A proposta da escola é que o consumidor compre o material impresso e digital para utilizar nos três anos do Ensino Médio. Dessa forma, somando a compra dos livros e do tablet, com as especificações pedidas pela escola, Albimari gastou em torno de R$ 2,6 mil com cada filha. Conforme a empresária, é uma época de muitos gastos, e a mudança acaba sendo um choque para pais e filhos:
- Além desses gastos, de material e uniforme, ainda tem os cursinhos pré-vestibular. É muita coisa nova de repente. 

Outro cuidado que se deve tomar com as listas é a presença de itens proibidos por lei. De acordo com lei 12.886/2013, as escolas não podem pedir itens de uso coletivo. Papel ofício em grandes quantidades, em torno de 100 ou mais folhas, papel higiênico, giz para quadro negro, cartolina, entre outros, tudo que for uso coletivo, está vetado.

Como poupar
Veja como gastar menos comprando produtos de qualidade:
- Fazer compras em conjunto com outros pais n Levantar todo o material escolar que sobrou no ano anterior, separando o que pode ser reaproveitado, como mochilas, estojo e lápis de cor
- Ver se é possível comprar apenas o que será usado no primeiro semestre no começo do ano
- Ter sempre em mão a lista do que é realmente necessário e conversar com os filhos para que entendam as diferenças dos materiais
- Escolha bem a marca do produto, pesquise o preço na internet e em pelo menos três lugares com visitas presenciais
- Antes de pesquisar o valor das vans escolares, veja se é possível um revezamento com pais que moram próximos para levar as crianças para a escola
- Em relação aos livros usados no ano anterior, se estiverem em bom estado, venda-os em um sebo, na escola ou mesmo pela internet, em comunidades virtuais

Fonte: Editora DSOP e Diário de Santa Maria

Os proibidos
Veja abaixo quais são os produtos vetados pela Lei 12.886/2013, que não podem constar na lista:
- Álcool hidrogenado
- Algodão
- Bolas de sopro
- Canetas para lousa
- Copos descartáveis
- Cordão
- Creme dental
- Disquetes
- Elastex
- Esponja para pratos
- Estêncil a álcool e óleo
- Fita para impressora
- Fitas decorativas
- Fitilhos
- Giz branco e colorido
- Grampeador
- Grampos para grampeador
- Lenços descartáveis
- Medicamentos
- Papel higiênico
- Papel convite
- Papel ofício colorido
- Papel ofício (230 x 330)
- Papel para impressoras
- Papel para copiadoras
- Papel de enrolar balas
- Pegador de roupas
- Plásticos para classificador
- Pratos descartáveis
- Sabonetes
- Talheres descartáveis
- TNT (tecidos não tecido)
- Tonner

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